A Queima Roupa
Se é pra ser assim
Se esse é mesmo o fim
Então que seja violento
pra que não restem dúvidas de que tudo acabou.
Se esse é o final da estória
O tiro de misericórdia
Que seja rápido e certeiro
e não deixe vestígios dessa dor que aqui ficou
Mas amor,
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, agoniza. Pouco a pouco. A cada esquina.
Amor
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, se desbota. Prisioneiro da rotina
Se é pra acabar de fato
Se esse é mesmo o último ato
Então que seja incendiário
pra que não restem mais que as cinzas de tudo que se deixou
Se esse é o final da linha
O início da overdose
Que seja feroz e implacável
e não deixe lembranças de quem hoje eu ainda sou
Mas amor,
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, agoniza. Prisioneiro da rotina
Amor
Amor não morre à queima-roupa
Amor é pego de surpresa. Morre de bala perdida
Amor,
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, agoniza. Pouco a pouco. Dia a dia.
Amor
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre em um instante. Morre de hemorragia
Morre no canto do olho.Amor morre nas entre-linhas
Grecco Buratto
1º de Dezembro de 2004
Se esse é mesmo o fim
Então que seja violento
pra que não restem dúvidas de que tudo acabou.
Se esse é o final da estória
O tiro de misericórdia
Que seja rápido e certeiro
e não deixe vestígios dessa dor que aqui ficou
Mas amor,
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, agoniza. Pouco a pouco. A cada esquina.
Amor
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, se desbota. Prisioneiro da rotina
Se é pra acabar de fato
Se esse é mesmo o último ato
Então que seja incendiário
pra que não restem mais que as cinzas de tudo que se deixou
Se esse é o final da linha
O início da overdose
Que seja feroz e implacável
e não deixe lembranças de quem hoje eu ainda sou
Mas amor,
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, agoniza. Prisioneiro da rotina
Amor
Amor não morre à queima-roupa
Amor é pego de surpresa. Morre de bala perdida
Amor,
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre, agoniza. Pouco a pouco. Dia a dia.
Amor
Amor não morre à queima-roupa
Amor não morre em um instante. Morre de hemorragia
Morre no canto do olho.Amor morre nas entre-linhas
Grecco Buratto
1º de Dezembro de 2004
2 Comments:
Muito bom, cara. Parabéns!
Como se não bastasse as músicas. Ainda há poesia!
Abraço
Amor não morre, se desbota. Prisioneiro da rotina
é, moço...
por mim, eu vivo de utopia.
dói lidar com rotina.
K : )
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